sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Leitão

Imaginem uma criança que quer chamar a atenção da família e o decide fazer, sempre que a família está reunida, fingindo que tropeça e quase cai, e nisto toda a família grita em coro "AHH" como quem diz "já foste com o fucinho ao chão", ainda que se levante a meio da simulada queda e ria por fim como quem diz "ahah apanhei-vos, teve graça!".

Imaginem agora que a criança querendo mais uma vez chamar a atenção da família, decide desta vez levantar-se do sofá e deita-se no chão de barriga para cima, pernas encolhidas e mãos para cima, tal e qual um leitão a assar.


Tem graça, afinal as crianças são ou não são o melhor do mundo?
Estranho era se fosse um homem de 55 anos a faze-lo. Era ou não era? 
Não é... acreditem. Uma pessoa habitua-se. A sério.

O Sonho

Esta noite (vá já era manha, depois de saires. Sim porque eu não sonho que sou violada por outros homens quando durmo contigo) dizia eu que hoje sonhei que o José Carlos Pereira me seduzia, e por fim me tentava violar.
Sim, o actor que fez recentemente uma desintoxicação. Sim, aquele do Anjo Selvagem. Esse mesmo.

Conversávamos os dois numa esplanada quando eu senti que a conversa estava a ficar estranha... Perguntou-me onde eu morava, e eu expliquei "ah ali à esquerda, e depois à direita, atrás daquilo... como quem vai para... coise, 'tás ver?" e ele que sim, que estava a ver. De súbito diz-me algo como "Olha sabes... eu preciso de sexo... entendes??", eu entendi e tive medo. Disto a ele me arrancar da esplanada por um braço e me levar, quase que arrastada, em direcção a um beco escuro foi um instantinho.
Depois não sei o que aconteceu porque felizmente acordei aqui. 


Suponho que tenha sonhado com este senhor porque há umas semanas me cruzei com ele. Apenas e só. God!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011

Então um bom ano aos meus três leitores, sim? (ahahah que ambiciosa!)
Tenham juizinho na passagem de ano, que é o que se quer. Eu pelo sim pelo não já comecei ontem a experimentar as bebidas, só para me certificar que nada está estragado, como é óbvio!

Que 2011 seja bastante melhor que 2010 porque, não sei quanto a vocês mas para mim, o ano que agora acaba foi, em geral, um belo cagalhão!  


Até para o ano.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal!

Nunca foi uma coisa a que desse muita importância, mas até que sabe bem voltar a ter uma árvore de Natal uns 5 anos depois da ultima vez...
Desta vez é artificial. Sim, de todas as outras vezes era um pinheiro, verdadeiro, tosco e apanhado clandestinamente no meio do mato. Tinha outra beleza, outro significado. Tudo tinha.

domingo, 28 de novembro de 2010

A minha comida não!

Ter de dividir casa com pessoas que não conheço de lado nenhum é horrível. Dava tudo para poder viver sozinha. Sei que há muito boa gente que diz gostar da experiência que é dividir casa: o chegar a casa e ter alguém com que falar, o convívio, conhecer gente nova, blablabla tretas! São tudo tretas! Se eu quiser falar com pessoas falo na rua, antes de vir para casa, e se quiser conhecer pessoas vou a uma discoteca ou a um chat ou ao raio que vos parta! Em casa quero estar sozinha, ou então não, mas quero estar à vontade. Quero andar nua pela casa, ouvir musica alta, esticar-me no sofá da sala a tarde inteira sem ver nem ouvir ninguém, ou então nem fazer nada disto, mas quero saber que posso.

Acontece que um dos meus queridos colegas de casa anda há vários meses a tirar diariamente o cheiro a ranso do seu corpinho com o gel de banho que os outros compram. Se fosse uma vez ou outra eu nem me importava, não tinha qualquer problema com isso, mas quando comecei a perceber que era sistemático o gel de banho passou a viver comigo no quarto. O mesmo aconteceu recentemente com o papel higiénico.
Até aqui tudo mais ou menos tranquilo, corta-se o mal pela raiz e a coisa passa.

Hoje durante a tarde senti fome e fui até ao frigorífico buscar algo que me estava mesmo, mas mesmo a apetecer, e que tinha a certeza que ainda estava lá, porque eu não o tinha comido.
Abro a porta e reparo que não estava onde o tinha deixado. Procuro, procuro, procuro por todo o frigorífico e nada. Um arrepio na espinha! A minha comida desapareceu, alguém teve fome e vai de comer aquilo que não lhe pertence.
No que toca a coisas de casa de banho eu vou tolerando, a sério que vou. Agora, a minha comida não. Não. Não mexam na minha comida, queridos amigos, se não vamos ter de nos chatear! É a falta de respeito ao mais alto nível. Roubar comida à descarada sem pedir, sem deixar nem um pequeno aviso, nada. Tudo menos isso, não querem que esconda também a comida debaixo da cama pois não? É que não me dava jeito nenhum ter de comprar um mini-frigorífico. 
NÃO VOLTEM A TOCAR NA MINHA COMIDA, se não temos problemas!

sábado, 27 de novembro de 2010

O Caderno

"E se só tivesses uma hipótese
um acontecimento que definisse
toda a tua vida...
Sempre fiz o melhor para ser feliz
finalmente algo faz sentido


Se tivesses uma escolha apenas?



I have one chance
A moment
                               a life"


Esta tarde disse-lhe "Passa-me esse caderno, preciso de apontar uma coisa". Abri o caderno que há meses estava pousado na prateleira como que esquecido. Ao abrir espanto-me com o que vejo escrito na primeira página e pergunto-lhe "O que é isto? :)" ele ao ver o que eu tinha descoberto tenta a todo o custo tirar-me o caderno da mão. Tarde de mais, eu já tinha lido. "Porque é que não me mostras estas coisas?" ao que ele responde "Hum... sei lá!" virando-se para o outro lado, envergonhado.

Pois agora, e só para não estares com coisas, veio para à internet (com autorização, é certo. mas não interessa)!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

- Olha o metro, olha o metro! - gritava convictamente a senhora que distribui duas ou três pilhas do jornal gratuito, todas as manhã no mesmo sitio.
Um rapaz vai ter com a senhora, que lhe estende de imediato um jornal para a mão. Ao olhar para a capa, o rapaz diz de imediato e com ar de desconfiado:
- Mas... Olhe... isto não é o metro, é o Destak!
A senhora olha para o jornal, incrédula, e responde:
- Ah, pois é! Hum... também não faz mal, isto é tudo a mesma coisa! Olha o metro, olha o metro!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

História de embalar

Era uma vez um gato que vivia pacatamente com a sua família adoptiva.
Os seus dias eram calmos, como os de qualquer outro gato que tenha uma casa e uma família. Comia a sua ração, dormia no sofá como gente grande, dava diariamente a sua voltinha na rua, tinha até um ou dois amigos, e arranhava os donos nos intervalos.
Um dia deparou-se com uma nova presença no seu pequeno reino. Uma simpática planta. Era salsa? Era coentros? Era oregãos? Não. Era uma simpática, inocente, e ainda bebé, planta de Cannabis. Sim, isso mesmo que estão a pensar, daquelas que se fumam.
O gato estranhando tal novidade, decidiu observar mais de perto. Não satisfeito com a análise de cheiro achou que tinha de provar. Provou. Provou. Provou. Provou mais um bocadinho, e foi provando até que a sua dona apareceu lhe deu o grito: "Nããããooooo!".
A simpática planta encontra-se neste momento em estado de coma. O gato apenas teve muita sede naquele dia.

Fim.

Eu já tive um blog

A sério, já tive um blog.
Abandonei-o tal qual uma família sem sentimentos abandona o seu cachorrito em Agosto, para rumar tranquilamente ao Algarve.
Prometo cuidar melhor deste, ou pelo menos fazer-lhe um funeral digno quando o seu dia chegar.